Álgebra linear/Autovetores: mudanças entre as edições
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==Autovetores e autovalores== | ==Autovetores e autovalores== | ||
'''Definição''': Seja '''V''' um espaço vetorial sobre K. Um vetor não nulo do | '''Definição''': | ||
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Seja '''V''' um espaço vetorial sobre K. Um vetor não nulo do | |||
espaço vetorial '''V''' é dito um autovetor de '''T''' se existir um | espaço vetorial '''V''' é dito um autovetor de '''T''' se existir um | ||
<math>\lambda \in K</math> tal que <math>T(v) = \lambda v</math>. Neste caso, <math>\lambda</math> | <math>\lambda \in K</math> tal que <math>T(v) = \lambda v</math>. Neste caso, <math>\lambda</math> | ||
é dito autovalor de t. | é dito autovalor de t. | ||
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'''Prove''': | '''Prove''': | ||
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==Autovetores de uma matriz quadrada== | ==Autovetores de uma matriz quadrada== | ||
'''Definição''': Um autovalor de uma matriz <math>A_{n\times n}</math> é um escalar | '''Definição''': | ||
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Um autovalor de uma matriz <math>A_{n\times n}</math> é um escalar | |||
<math>\lambda \in K</math> tal que existe um vetor '''X''', com <math>AX = \lambda X</math>, | <math>\lambda \in K</math> tal que existe um vetor '''X''', com <math>AX = \lambda X</math>, | ||
onde X é chamado de autovetor de A associado a <math>\lambda</math>. | onde X é chamado de autovetor de A associado a <math>\lambda</math>. | ||
</div></div> | |||
<math>X = \begin{pmatrix}x_1 \\ x_2 \\ \vdots \\ x_n \end{pmatrix}</math> | <math>X = \begin{pmatrix}x_1 \\ x_2 \\ \vdots \\ x_n \end{pmatrix}</math> | ||
==Polinômio característico== | ==Polinômio característico== | ||
<div style="text-align:center; border: 1px solid #8C1717; padding: 0.3em; -moz-border-radius: 25px"> | |||
<div style="text-align:center; border: 1px solid #97694F; padding: 0.3em; -moz-border-radius: 20px"> | |||
'''Definição''': Seja '''A''' uma matriz quadrada de ordem '''n'''. | '''Definição''': Seja '''A''' uma matriz quadrada de ordem '''n'''. | ||
O polinômio <math>p(\lambda) = det(A - \lambda I)</math> é chamado de | O polinômio <math>p(\lambda) = det(A - \lambda I)</math> é chamado de | ||
polinômio característico de '''A'''. | polinômio característico de '''A'''. | ||
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'''Prove''': | '''Prove''': | ||
Linha 37: | Linha 44: | ||
==Operador diagonalizável== | ==Operador diagonalizável== | ||
'''Definição''': Um operador '''T''' é dito ''diagonalizável'' se existir uma base | '''Definição''': | ||
<div style="text-align:center; border: 1px solid #8C1717; padding: 0.3em; -moz-border-radius: 25px"> | |||
<div style="text-align:center; border: 1px solid #97694F; padding: 0.3em; -moz-border-radius: 20px"> | |||
Um operador '''T''' é dito ''diagonalizável'' se existir uma base | |||
<math>\alpha = \{v_1, \ldots, v_n\}</math> de '''V''' tal que <math>[T]_\alpha</math> é uma | <math>\alpha = \{v_1, \ldots, v_n\}</math> de '''V''' tal que <math>[T]_\alpha</math> é uma | ||
matriz diagonal. | matriz diagonal. | ||
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'''Definição''': Duas matrizes quadradas de mesma ordem, '''A''' e '''B''', são ditas | '''Definição''': | ||
<div style="text-align:center; border: 1px solid #8C1717; padding: 0.3em; -moz-border-radius: 25px"> | |||
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Duas matrizes quadradas de mesma ordem, '''A''' e '''B''', são ditas | |||
''semelhantes'' se existir uma matriz '''P''', de mesma ordem, inversível, tal que | ''semelhantes'' se existir uma matriz '''P''', de mesma ordem, inversível, tal que | ||
<math>B = P^{-1}AP</math>. | <math>B = P^{-1}AP</math>. | ||
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'''Definição''': Uma matriz <math>A_n</math> é dita ''diagonalizável'' se <math>A_n</math> for | '''Definição''': | ||
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Uma matriz <math>A_n</math> é dita ''diagonalizável'' se <math>A_n</math> for | |||
semelhante a uma matriz diagonal '''D''' (ou seja, existe uma matriz P, | semelhante a uma matriz diagonal '''D''' (ou seja, existe uma matriz P, | ||
inversível, tal que <math>D = P^{-1}AP</math>). | inversível, tal que <math>D = P^{-1}AP</math>). | ||
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'''Prove''': | '''Prove''': | ||
Edição das 01h01min de 24 de novembro de 2007
Autovetores e autovalores
Definição:
Seja V um espaço vetorial sobre K. Um vetor não nulo do espaço vetorial V é dito um autovetor de T se existir um tal que . Neste caso, é dito autovalor de t.
Prove:
- Se v é um autovetor de T associado ao autovalor , então também é um autovetor associado a .
- O conjunto é um subespaço vetorial de V (ele é chamado de autoespaço). Note que é o conjunto de todos os autovetores associados a unido ao vetor nulo.
Autovetores de uma matriz quadrada
Definição:
Um autovalor de uma matriz é um escalar tal que existe um vetor X, com , onde X é chamado de autovetor de A associado a .
Polinômio característico
Definição: Seja A uma matriz quadrada de ordem n. O polinômio é chamado de polinômio característico de A.
Prove:
- Seja uma base de V, e v um autovetor de T associado ao autovalor . Então é um autovetor da matriz associado ao autovalor de
- Se e são duas bases quaisquer de V, então o polinômio característico de é igual ao polinômio característico de .
Operador diagonalizável
Definição:
Um operador T é dito diagonalizável se existir uma base de V tal que é uma matriz diagonal.
Definição:
Duas matrizes quadradas de mesma ordem, A e B, são ditas semelhantes se existir uma matriz P, de mesma ordem, inversível, tal que .
Definição:
Uma matriz é dita diagonalizável se for semelhante a uma matriz diagonal D (ou seja, existe uma matriz P, inversível, tal que ).
Prove:
- Se são autovetores de T associados, respectivamente, aos autovetores tais que se , então é LI.
- Seja uma base de V. A matriz é diagonal é uma base de V formada por autovetores de T
- Se T é auto-adjunto e é um autovalor de T, então .
- Se T é auto-adjunto e são autovetores de T associados aos autovalores (distintos), respectivamente, então , se .
- Se T é unitário e é um autovalor de T, então .
- Se é um autovalor de T e T é normal, então é autovalor de .
- é T-invariante.
- é -invariante.
- Se T é normal e é autovalor de T, então é -invariante.
- Se T é normal, então é T-invariante.