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Edição das 07h28min de 21 de janeiro de 2009
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História
- O inglês é uma língua germânica ocidental que se originou na Inglaterra e é a primeira língua da maioria das pessoas no Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Irlanda e o Caribe anglófono. É usada amplamente como segunda língua e como língua oficial de ex-colônias inglesas, bem como em muitas organizações internacionais.
- A língua inglesa constituia-se inicialmente de dialetos, hoje chamados de Old English (inglês antigo), que foram introduzidos na Inglaterra por imigrantes anglo-saxões, em meados do século V d.C. A língua foi extremamente influenciada pela língua nórdica antiga dos invasores vikings. A conquista normanda trouxe um estágio chamado de Middle English (inglês médio / medieval), com os numerosos empréstimos de vocabulário dos franceses normandos e a modernização das convenções ortográficas. O inglês moderno (Modern English) continuou a adotar palavras estrangeiras, especialmente do latim e do grego.
O inglês americano e o inglês britânico
- Toda língua que tem um grande número de falantes espalhados em diversos países ou regiões possui consideráveis variações gramaticais, fonéticas, léxico-semânticas, etc. O inglês não é diferente. Assim como no português falado no Rio de Janeiro, em Porto Alegre e em Lisboa, o sotaque e o vocabulário dos londrinos diferem do que se fala em Nova Iorque ou Sydney.
- Apesar de haver muitas outras variantes do inglês, os que escolhem esta como língua estrangeira geralmente se deparam com uma convencional bipolarização: o americano e o britânico.
- O que chamam de inglês britânico é a linguagem-padrão utilizada na Inglaterra. É o inglês dos meios de comunicação de Londres e da educação da Grã-Bretanha em geral. Durante muito tempo a maioria das escolas ensinou esta variante como língua estrangeira no Brasil devido ao prestígio do Reino Unido nas relações internacionais.
- Com o crescimento econômico dos Estados Unidos e o advento da globalização, a variante britânica foi perdendo espaço, sendo hoje preferida e ensinada a variante-padrão americana na maioria das escolas.
- Contudo, a preferência por uma das variantes no aprendizado do inglês como língua estrangeira geralmente não prejudica a comunicação do estudante, caso se depare com a outra. Isto porque num primeiro momento o que se aprende é a variante-padrão, cuja ortografia, sintaxe e vocabulário são muito parecidos nos dois países.
- Além disso, tem-se hoje a visão do inglês como língua franca, isto é, uma língua utilizada mundialmente por todas as nações para diversos fins. Estima-se que apenas uma entre quatro pessoas que utilizam regularmente a língua inglesa seja nativa. Ou seja, existem mais pessoas que não seguem uma variante específica, mas um inglês mundial, usado e entendido por todos. Neste padrão mundial, usa-se ora palavras de uma variante, ora palavras de outra, desde que sejam conhecidas da maioria.
- Por outro lado, há linguistas que não recomendam a mistura das variantes, por soar artificial e poder causar confusões. Neste livro, então, tendo em vista sua importância atual, adotar-se-á a variante americana. Caso haja alguma diferença significativa entre o americano e o britânico, esta será brevemente abordada.
Características fonéticas
Consoantes
- A característica principal que difere as consoantes do português do Brasil e as do inglês é o uso de consoantes vozeadas em português e o uso de consoantes aspiradas em inglês.
- As consoantes b, v e z não são tão vozeadas em inglês como são em português. E as consoantes p, f e s são aspiradas em inglês, enquanto no português não existe tal nuance de pronúncia.
- Por exemplo, a palavra buy (comprar) em inglês geralmente tem a pronúncia muito semelhante à da palavra "pai" em português. E a palavra pie (torta) em inglês tem um som aspirado, como se houvesse um h depois do p ("p-hai")[1].
- Entretanto, apesar de acentuar o sotaque brasileiro, pronunciar as consoantes b, c, f, k, p, q, s, v, z em inglês como se pronunciam em português não causa maiores problemas de entendimento.
- As letras d, g, l, m, n, t requerem certo cuidado:
- O d é pronunciado a maior parte do tempo da mesma forma, independentemente da vogal que vem depois. Por exemplo, em São Paulo temos dois sons diferentes para o d na palavra "idade". O som em inglês do d na palavra deep ("dip" - profundo) corresponde ao primeiro d da palavra "idade", ou ao segundo d também, caso consideremos o sotaque do nordeste brasileiro.
- O mesmo ocorre com o t. A palavra teen (adolescente) deve ser pronunciada "tin" e não "tchin".
- O g às vezes assume o som "dj", e às vezes o som "g", independentemente da vogal que vem depois, como em age ("êidj" - idade) e get ("guét" - pegar, ficar, conseguir).
- O l nunca tem som de u, como em português. Deve-se sempre encostar a língua no céu da boca, como em old ("old", e não "oud" - velho).
- As letras m e n nunca são nasalizadas. Deve-se sempre fechar completamente os lábios para m, como em foam ("foum", e não "foõ" - espuma); e encostar a língua no céu da boca para n, como em under ("ándar", e não "ãder" - embaixo).
- As demais consoantes têm sons fixos, a saber:
- h - som aspirado, similar ao r na pronúncia padrão brasileira da palavra rato hat ("hét" - chapéu). Nas seguintes exceções o h não é pronunciado: hour, honest, honor, heir ("áuur", "ônest", "ônor", "ér" - hora, honesto, honra/homenagem, herdeiro) e seus derivados.
- j - "dj" - just ("djást" - apenas, simplesmente)
- r - sempre retroflexo, ou seja, enrolando a língua para trás, similar ao r da variante caipira brasileira, inclusive em começo de palavra, como em red ("réd" - vermelho), diferente de head ("héd" - cabeça).
- x - sempre "ks", como em taxi ("téksi" - táxi); a não ser que seja em começo de palavra, na qual terá som de z, como em xylophone ("záilafoun" - xilofone).
- Os dígrafos consonantais do inglês são:
- ch - geralmente "tch", como em chair ("tchér" - cadeira); poucas vezes "k", como em ache ("êik" - dor) e o som do x de xícara, como em machine ("maxên" - máquina).
- gh - às vezes som de g, como em ghost ("goust" - fantasma), às vezes som de f, como em enough ("ináf" - o bastante), mas geralmente não é pronunciado, como em night ("náit" - noite).
- ng - quando em final de palavra, tem o som parecido com o nosso nh, o n nasaliza a vogal anterior e a garganta se prepara para pronunciar o g, mas geralmente não o pronuncia, como em wrong ("rõ(g*)" - errado).
- ph - "f", como em telephone ("télafoun" - telefone).
- sh - som do x de xícara, como em show ("xou" - show, mostrar)
- th - admite dois sons que não existem em português. Para reproduzi-los, posicione a ponta da língua entre os dentes e fale s, como na palavra thanks ("s*énks" - obrigado/a) ou z, como na palavra that ("z*ét" - aquilo, isso, que).
Vogais
Semivogais
Entonação, velocidade e sotaques
Como utilizar este curso
Notas
Referências
- English language. (2009 - em inglês). In Wikipedia, The Free Encyclopedia. Acessado em 21 de janeiro de 2009.
- STEINBERG, Martha. Inglês americano X inglês britânico. São Paulo: Disal, 2003.
- HORNBY, A. S. Oxford Advanced Learner's Dictionary of Current English. 7ª ed. Oxford: Oxford University Press, 2005.
Ligações externas
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- ↑ A pronúncia aqui colocada entre aspas é uma mera explicação baseada na pronúncia brasileira padrão, sem quaisquer referências a símbolos fonéticos ou sistemas do gênero.