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| align="center" | "ê"<ref name="multipla">Estes sons são na verdade inexistentes no português. Tratam-se apenas de sons aproximados. O primeiro som é intermediário entre o "i" e o "ê"; o segundo, entre o "a" e o "ó" aberto; e o terceiro, entre o "a" e o "ô" fechado. Há ainda um quarto som vocálico inexistente no português, intermediário entre "o" e "u", representado em poucas palavras pela letra '''u''', como em ''put'' ("puôt" - pôr, colocar).</ref> | | align="center" | "ê"<ref name="multipla">Estes sons são na verdade inexistentes no português. Tratam-se apenas de sons aproximados. O primeiro som é intermediário entre o "i" e o "ê"; o segundo, entre o "a" e o "ó" aberto; e o terceiro, entre o "a" e o "ô" fechado. Há ainda um quarto som vocálico inexistente no português, intermediário entre "o" e "u", representado em poucas palavras pela letra '''u''', como em ''put'' ("puôt" - pôr, colocar).</ref> | ||
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Edição das 06h49min de 24 de janeiro de 2009
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História
O inglês é uma língua germânica ocidental que se originou na Inglaterra e é a primeira língua da maioria das pessoas no Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Irlanda e o Caribe anglófono. É usada amplamente como segunda língua e como língua oficial de ex-colônias inglesas, bem como em muitas organizações internacionais.
A língua inglesa constituia-se inicialmente de dialetos, hoje chamados de Old English (inglês antigo), que foram introduzidos na Inglaterra por imigrantes anglo-saxões, em meados do século V d.C. A língua foi extremamente influenciada pela língua nórdica antiga dos invasores vikings. A conquista normanda trouxe um estágio chamado de Middle English (inglês médio / medieval), com os numerosos empréstimos de vocabulário dos franceses normandos e a modernização das convenções ortográficas. O inglês moderno (Modern English) continuou a adotar palavras estrangeiras, especialmente do latim e do grego.
O inglês americano e o inglês britânico
Toda língua que tem um grande número de falantes espalhados em diversos países ou regiões possui consideráveis variações gramaticais, fonéticas, léxico-semânticas, etc. O inglês não é diferente. Assim como no português falado no Rio de Janeiro, em Porto Alegre e em Lisboa, o sotaque e o vocabulário dos londrinos diferem do que se fala em Nova Iorque ou Sydney.
Apesar de haver muitas outras variantes do inglês, os que escolhem esta como língua estrangeira geralmente se deparam com uma convencional bipolarização: o americano e o britânico.
O que chamam de inglês britânico é a linguagem-padrão utilizada na Inglaterra. É o inglês dos meios de comunicação de Londres e da educação da Grã-Bretanha em geral. Durante muito tempo a maioria das escolas ensinou esta variante como língua estrangeira no Brasil devido ao prestígio do Reino Unido nas relações internacionais.
Com o crescimento econômico dos Estados Unidos e o advento da globalização, a variante britânica foi perdendo espaço, sendo hoje preferida e ensinada a variante-padrão americana na maioria das escolas. Esta baseia-se em maior parte na linguagem culta utilizada na mídia e no ensino das costas Leste (Nova Iorque) e Oeste (Califórnia) do país. Há também alguma influência do inglês falado em Salt Lake City, por sua grande concentração de mórmons, que costumam viajar ao redor do mundo, divulgando seus preceitos.
Contudo, a preferência por uma das variantes no aprendizado do inglês como língua estrangeira geralmente não prejudica a comunicação do estudante, caso se depare com a outra. Isto porque num primeiro momento o que se aprende é a variante-padrão, cuja ortografia, sintaxe e vocabulário são muito parecidos nos dois países.
Além disso, tem-se hoje a visão do inglês como língua franca, isto é, uma língua utilizada mundialmente por todas as nações para diversos fins. Estima-se que apenas uma entre quatro pessoas que utilizam regularmente a língua inglesa seja nativa. Ou seja, existem mais pessoas que não seguem uma variante específica, mas um inglês mundial, usado e entendido por todos. Neste padrão mundial, usa-se ora palavras de uma variante, ora palavras de outra, desde que sejam conhecidas da maioria.
Por outro lado, há linguistas que não recomendam a mistura das variantes, por soar artificial e poder causar confusões. Neste livro, então, tendo em vista sua importância atual, adotar-se-á a variante americana. Caso haja alguma diferença significativa entre o americano e o britânico, esta será brevemente abordada.
Guia de pronúncia
Consoantes
A característica principal que difere as consoantes do português do Brasil e as do inglês é o uso de consoantes vozeadas em português e o uso de consoantes aspiradas em inglês.
As consoantes b, v e z não são tão vozeadas em inglês como são em português. E as consoantes p, f e s são aspiradas em inglês, enquanto no português não existe tal nuance de pronúncia.
Por exemplo, a palavra buy (comprar) em inglês geralmente tem a pronúncia muito semelhante à da palavra "pai" em português. E a palavra pie (torta) em inglês tem um som aspirado, como se houvesse um h depois do p ("p-hai")[1].
Entretanto, apesar de acentuar o sotaque brasileiro, pronunciar as consoantes b, c, f, k, p, q, s, v, z em inglês como se pronunciam em português não causa maiores problemas de entendimento. A letra c assume os sons "k", como em cat ("két" - gato) e "s", como em ceiling ("sílen" - teto). A letra s assume os sons "s", como em song ("sõ(g)" - canção) e "z", como em disease ("dezíz" - doença). Mas geralmente as duas letras seguem a mesma lógica do português (cedo - carro / som - vaso). Raras exceções apresentam o som de j para a letra s, como pleasure ("pléjar" - prazer).
As letras d, g, l, m, n, t requerem certo cuidado:
- O d é pronunciado a maior parte do tempo da mesma forma, independentemente da vogal que vem depois. Por exemplo, em São Paulo temos dois sons diferentes para o d na palavra "idade". O som em inglês do d na palavra deep ("dip" - profundo) corresponde ao primeiro d da palavra "idade", ou ao segundo d também, caso consideremos o sotaque do nordeste brasileiro.
- O mesmo ocorre com o t. A palavra teen (adolescente) deve ser pronunciada "tin" e não "tchin".
- O g às vezes assume o som "dj", e às vezes o som "g", independentemente da vogal que vem depois, como em age ("êidj" - idade) e get ("guét" - pegar, ficar, conseguir).
- O l nunca tem som de u, como em português. Deve-se sempre encostar a língua no céu da boca, como em old ("old", e não "oud" - velho).
- As letras m e n nunca são nasalizadas. Deve-se sempre fechar completamente os lábios para m, como em foam ("foum", e não "foõ" - espuma); e encostar a língua no céu da boca para n, como em under ("ándar", e não "ãder" - embaixo).
As demais consoantes têm sons fixos, a saber:
- h - som aspirado, similar ao r na pronúncia padrão brasileira da palavra rato hat ("hét" - chapéu). Nas seguintes exceções o h não é pronunciado: hour, honest, honor, heir ("áuur", "ônest", "ônor", "ér" - hora, honesto, honra/homenagem, herdeiro) e seus derivados.
- j - "dj" - just ("djást" - apenas, simplesmente)
- r - sempre retroflexo, ou seja, enrolando a língua para trás, similar ao r da variante caipira brasileira, inclusive em começo de palavra, como em red ("réd" - vermelho), diferente de head ("héd" - cabeça).
- x - sempre "ks", como em taxi ("téksi" - táxi); a não ser que seja em começo de palavra, na qual terá som de z, como em xylophone ("záilafoun" - xilofone).
Os dígrafos consonantais do inglês são:
- ch - geralmente "tch", como em chair ("tchér" - cadeira); poucas vezes "k", como em ache ("êik" - dor) e o som do x de xícara, como em machine ("maxên" - máquina).
- gh - às vezes som de g, como em ghost ("goust" - fantasma), às vezes som de f, como em enough ("ináf" - o bastante), mas geralmente não é pronunciado, como em night ("náit" - noite).
- ng - quando em final de palavra, tem o som parecido com o nosso nh, o n nasaliza a vogal anterior e a garganta se prepara para pronunciar o g, mas geralmente não o pronuncia, como em wrong ("rõ(g*)" - errado).
- ph - "f", como em telephone ("télafoun" - telefone).
- sh - som do x de xícara, como em show ("xou" - show, mostrar)
- th - admite dois sons que não existem em português. Para reproduzi-los, posicione a ponta da língua entre os dentes e fale s, como na palavra thanks ("s*énks" - obrigado/a) ou z, como na palavra that ("z*ét" - aquilo, isso, que).
Vogais
As vogais em inglês apresentam dois sons básicos possíveis, um longo (como um ditongo) e um curto (apenas um som), dependendo da palavra:
Sons longos | Exemplos | Sons curtos | Exemplos | |
---|---|---|---|---|
a | "êi" | fate ("fêit" - destino) | "é" | fat ("fét" - gordo) |
e | "íi" | compete ("kampíit" - competir) | "é" | pet ("pét" - mascote) |
i | "ái" | bite ("báit" - morder) | "ê"[2] | bit ("bêt" - pouco) |
o | "ôu" | note ("nôut" - nota) | "a"[2] | not ("nat" - não) |
u | "iú" | cute ("kiút" - gracinha) | "ã"[2] | cut ("kãt" - cortar) |
Há muitas exceções, contudo. Seguem abaixo algumas delas:
- Antes de r, o som longo da vogal a passa a ser "ée", como em care ("kéer" - cuidado), e o som curto passa a ser "a", como em car ("kar" - carro).
- Os e finais geralmente não são pronunciados, como em todos os exemplos acima.
- As vogais átonas geralmente têm todas o mesmo som, chamado de schwa. É o mesmo som do segundo a da palavra cama, como em under ("ãndar"), compete ("kampíit") e picture ("pêktchar" - foto, pintura).
- As vogais a e o podem ter som de "ó", como em fall ("fól" - cair, outono) e doll ("dól" - boneca).
- A vogal o pode ainda assumir som de "ú", como em do ("dú" - fazer).
E ainda há outras. Com tantas exceções, é interessante checar a pronúncia quando conhecer palavras novas. Veja mais informações sobre isso em Como utilizar este curso .
Semivogais e dígrafos vocálicos
- As semivogais são geralmente representadas pelas letras w e y, que se comportam como consoantes, quase sempre unindo-se a vogais:
ya | "iá", "ié", etc. | yard ("iárd" - quintal, pátio) | ay | "êi" | day ("dêi" - dia) |
---|---|---|---|---|---|
ye | "ié", "ií", etc. | yes ("iés" - sim) | ey | "íi" | key ("kíi" - chave) |
yi | "iê", "iái", etc. | yikes ("iáiks" - caramba) | /// | /// | /// |
yo | "iôu", "iú", etc. | yolk ("iôulk" - gema de ovo) | oy | "ói" | boy ("bói" - menino) |
yu | "iã", "iiú", etc. | yuan ("iiuán" - yuan, moeda chinesa) | uy | "ái" | buy ("bái" - comprar) |
wa | "uá", "uó", etc. | wash ("uósh" - lavar) | aw | "óu" | saw ("sóu" - passado de see - ver) |
---|---|---|---|---|---|
we | "uí", "wé", etc. | wet ("uét" - molhado) | ew | "iú" | new ("niú" - novo) |
wi | "uê", "uái", etc. | with ("uês*" - com) | /// | /// | /// |
wo | "uôu", "uú", et. | wonderful ("uándarfuol" - maravilhoso) | ow | "áu" | wow ("uáu" - uau) |
wu | "uuô" | wuss ("uuôs" - frangote, covarde) | /// | /// | /// |
- A letra y às vezes representa uma vogal curta, como em party ("párdi" - festa) ou uma vogal longa, como em cry ("krái" - chorar). E os sons de semivogal às vezes são parte de uma vogal longa, como em fate (a = ay).
- Os dígrafos vocálicos podem representar o som de uma vogal curta (somente vogal) ou longa (vogal + semivogal), dependendo da palavra:
ae | "êi" | sundae ("sándei" - sorvete tipo sundae) |
---|---|---|
ae | "é" | aeroplane ("éroplêin" - avião) |
ai | "êi" | pain ("pêin" - dor) |
---|---|---|
ai | "é" | fair ("fér" - justo, feira) |
au | "ó" | daughter ("dódar" - filha) |
---|
ea | "êi" | break ("brêik" - quebrar) |
---|---|---|
ea | "íi" | sea ("síi" - mar) |
ea | "ée" | breath ("brées*" - respiração, hálito) |
ee | "íi" | see ("síi" - ver) |
---|
eu | "iú" | deuce ("diús" - dois, dupla) |
---|
ie | "ái" | die ("dái" - morrer, dado) |
---|---|---|
ie | "íi" | believe ("balíiv" - acreditar) |
oa / oe | "ôu" | soaking ("sôuken" - encharcado) |
---|
oi | "ói" | noise ("nóiz" - barulho) |
---|
oo | "ó" | door ("dór" - porta) |
---|---|---|
oo | "úu" | loose ("lúuz" - frouxo) |
oo | "uô" | book ("buôk" - livro) |
ou | "úu" | you ("iúu" - você, vocês) |
---|---|---|
ou | "áu" | couch ("káutch" - sofá) |
ou | "ôu" | soul ("sôul" - alma) |
ue | "iú" | due ("diú" - devido) |
---|
Entonação, velocidade e sotaques
Como utilizar este curso
Notas
- ↑ A pronúncia aqui colocada entre aspas é uma mera explicação baseada na pronúncia brasileira padrão, sem quaisquer referências a símbolos fonéticos ou sistemas do gênero.
- ↑ 2,0 2,1 2,2 Estes sons são na verdade inexistentes no português. Tratam-se apenas de sons aproximados. O primeiro som é intermediário entre o "i" e o "ê"; o segundo, entre o "a" e o "ó" aberto; e o terceiro, entre o "a" e o "ô" fechado. Há ainda um quarto som vocálico inexistente no português, intermediário entre "o" e "u", representado em poucas palavras pela letra u, como em put ("puôt" - pôr, colocar). Erro de citação: Etiqueta inválida
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; Nome "multipla" definido várias vezes com conteúdo diferente Erro de citação: Etiqueta inválida<ref>
; Nome "multipla" definido várias vezes com conteúdo diferente
Referências
- English language. (2009 - em inglês). In Wikipedia, The Free Encyclopedia. Acessado em 21 de janeiro de 2009.
- STEINBERG, Martha. Inglês americano X inglês britânico. São Paulo: Disal, 2003.
- HORNBY, A. S. Oxford Advanced Learner's Dictionary of Current English. 7ª ed. Oxford: Oxford University Press, 2005.
Ligações externas
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