História do Brasil/O tempo e as eras geológicas
O Tempo e as Eras Geológicas
Muito se tem falado sobre o tempo, pouco se tem pensado a respeito, pois quando se fala em tempo, podemos estar dizendo uma medida inventada pelos seres humanos para medir nossa passagem por este planeta. Quando estamos envoltos com nossos problemas, não imaginamos a quantidade de gerações ancestrais que nos antecederam sobre o planeta. Seguindo-se esta direção ao passado, não temos consciência que, se um, somente um, de nossos antepassados não tivesse conseguido sobreviver, jamais existiríamos. Daí a importância de conhecer o passado, pois, seguindo-se a linha do tempo, por qualquer que seja o caminho, ela sempre nos encontrará. Muitas vezes alguns pensam sobre o cosmo, de onde surgiu, se sempre existiu, e como chegamos aqui, infelizmente, pouca importância se dá a este assunto, provavelmente considerado tabu. Mas a pergunta fica, e vem à tona, qual é a natureza do tempo? Cada vez que retrocedemos nas eras geológicas, percebemos outra que a antecedeu, assim, a nossa existência sobre este planeta obedece à uma escala seqüencial, assim o é a Terra.
Nosso Universo
Através dos séculos, nós humanos procuramos despir a natureza de seus segredos, tentando descobrir a ordem oculta que rege o universo; em nossa busca, mergulhamos cada vez mais fundo nos oceanos, voamos cada vez mais alto, chegamos à estratosfera, fomos ao interior das selvas mais densas, aos desertos mais longínquos, descobrimos os pólos gelados da Terra fomos ao espaço sideral. Nossos instrumentos possuem dispositivos de inteligência artificial, e navegaram até os confins de nosso sistema solar nos mandando dados e informações em tempo real, tudo isso, graças ao aprofundamento e ao entrelaçamento de todas as ciências. À medida que se amplia nosso conhecimento, nossa perspectiva de visão se alarga, nossas noções de espaço e de tempo começam a chegar num patamar cada vez mais complexo. Hoje não mais pensamos na forma de como começou a matéria, e sim de como começou o tempo, pois não dá para dissociar a noção de quatro dimensões em nosso universo. Desde o aparecimento do primeiro organismo vivo neste planeta até os dias atuais, queremos fazer o caminho inverso da evolução para descobrir qual foi o ramo que chegou até nós. Nesta árvore genealógica, sabemos que somos parentes de todos os seres vivos, desde as árvores até os moluscos, a evolução nos fez ser o que somos, matéria estelar que questiona sua própria existência. Não existe maneira de não aceitar estas alegações, pois somos um de inumeráveis seres vivos que povoam a superfície do planeta desde o início da vida. Os seres humanos ainda relutam em reconhecer sua dependência do sistema natural em que vivem, teimam em aceitar a fragilidade da teia da vida, tem pouca idéia do quanto dependem de água, de luz solar, de ar e de todos os elementos e substâncias necessários à sua sobrevivência. Com o desenvolvimento e avanço do conhecimento a humanidade ainda não aprendeu o quanto é pequena à frente deste universo que a rodeia, ela está a meio caminho entre o micro, e o macro, ambos de complexidade cada vez maior à medida em que se aprofunda em seus mistérios. Os humanos ainda estão convictos de que são os senhores da Terra, não aprenderam a olhar para a abobada celeste. Quando realmente olharem e entenderem o que se encontra sobre seus corpos imersos e comprimidos numa fina camada de gases, atraídos pela gravidade, terão a verdadeira noção da imensidão sobre este minúsculo domínio, que é comparável a um átomo de um grão de areia, em relação à grandeza do universo estrelado que os