Inglês/Introdução: mudanças entre as edições
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A entonação em inglês americano é bastante linear. Os falantes do português brasileiro costumam manter a enorme complexidade e variação de tons de sua língua materna ao falar inglês, o que lhes dá um sotaque bastante característico: a impressão aos nativos de que estão "cantando". O hábito de enfatizar emoções e preferir transmitir significados através da entonação não é comum à língua inglesa. | A entonação em inglês americano é bastante linear. Os falantes do português brasileiro costumam manter a enorme complexidade e variação de tons de sua língua materna ao falar inglês, o que lhes dá um sotaque bastante característico: a impressão aos nativos de que estão "cantando". O hábito de enfatizar emoções e preferir transmitir significados através da entonação não é comum à língua inglesa. | ||
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''I'll get you'' -> "ál gué'''t i'''ú" -> "ál guétchu" (eu vou te pegar) | ''I'll get you'' -> "ál gué'''t i'''ú" -> "ál guétchu" (eu vou te pegar) | ||
*palavra terminada em som de consoante + palavra iniciada em som de consoante | |||
Quanto mais rápido se fala, menos se pronuncia a consoante final da palavra anterior, até mesmo desaparecendo: | |||
''I'm at home.'' -> "áim é'''t h'''ôum" -> "amehôum" (estou em casa) | |||
''It takes a lot of time'' -> "ê'''t t'''êiks a lót ó'''v t'''áim" -> "etêiks alódotáim" (leva muito tempo) | |||
''I don't think they should do it.'' -> "ái don'''t s*'''ên'''k z*'''êi xul'''d d'''ú êt" -> "ái dons*ênz*ei xuldúet" (eu acho que eles não deveriam fazer isso) | |||
*palavra terminada em som de consoante + palavra iniciada em som de vogal | |||
Os sons tendem a se juntar como se fossem uma sílaba: | |||
''I'm an engineer.'' -> "ái'''m én e'''ndjeníir" -> "amenendjeníir" (eu sou engenheiro) | |||
''What an annoying adolescent!'' -> "uó'''t én a'''nóie'''n a'''dléssant" -> "uodenanóienadléssent" (que adolescente irritante!) | |||
==Como utilizar este curso== | ==Como utilizar este curso== |
Edição das 02h38min de 28 de janeiro de 2009
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História
O inglês é uma língua germânica ocidental que se originou na Inglaterra e é a primeira língua da maioria das pessoas no Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Irlanda e o Caribe anglófono. É usada amplamente como segunda língua e como língua oficial de ex-colônias inglesas, bem como em muitas organizações internacionais.
A língua inglesa constituia-se inicialmente de dialetos, hoje chamados de Old English (inglês antigo), que foram introduzidos na Inglaterra por imigrantes anglo-saxões, em meados do século V d.C. A língua foi extremamente influenciada pela língua nórdica antiga dos invasores vikings. A conquista normanda trouxe um estágio chamado de Middle English (inglês médio / medieval), com os numerosos empréstimos de vocabulário dos franceses normandos e a modernização das convenções ortográficas. O inglês moderno (Modern English) continuou a adotar palavras estrangeiras, especialmente do latim e do grego.
O inglês americano e o inglês britânico
Toda língua que tem um grande número de falantes espalhados em diversos países ou regiões possui consideráveis variações gramaticais, fonéticas, léxico-semânticas, etc. O inglês não é diferente. Assim como no português falado no Rio de Janeiro, em Porto Alegre e em Lisboa, o sotaque e o vocabulário dos londrinos diferem do que se fala em Nova Iorque ou Sydney.
Apesar de haver muitas outras variantes do inglês, os que escolhem esta como língua estrangeira geralmente se deparam com uma convencional bipolarização: o americano e o britânico.
O que chamam de inglês britânico é a linguagem-padrão utilizada na Inglaterra. É o inglês dos meios de comunicação de Londres e da educação da Grã-Bretanha em geral. Durante muito tempo a maioria das escolas ensinou esta variante como língua estrangeira no Brasil devido ao prestígio do Reino Unido nas relações internacionais.
Com o crescimento econômico dos Estados Unidos e o advento da globalização, a variante britânica foi perdendo espaço, sendo hoje preferida e ensinada a variante-padrão americana na maioria das escolas. Esta baseia-se em maior parte na linguagem culta utilizada na mídia e no ensino das costas Leste (Nova Iorque) e Oeste (Califórnia) do país. Há também alguma influência do inglês falado em Salt Lake City, por sua grande concentração de mórmons, que costumam viajar ao redor do mundo, divulgando seus preceitos.
Contudo, a preferência por uma das variantes no aprendizado do inglês como língua estrangeira geralmente não prejudica a comunicação do estudante, caso se depare com a outra. Isto porque num primeiro momento o que se aprende é a variante-padrão, cuja ortografia, sintaxe e vocabulário são muito parecidos nos dois países.
Além disso, tem-se hoje a visão do inglês como língua franca, isto é, uma língua utilizada mundialmente por todas as nações para diversos fins. Estima-se que apenas uma entre quatro pessoas que utilizam regularmente a língua inglesa seja nativa. Ou seja, existem mais pessoas que não seguem uma variante específica, mas um inglês mundial, usado e entendido por todos. Neste padrão mundial, usa-se ora palavras de uma variante, ora palavras de outra, desde que sejam conhecidas da maioria.
Por outro lado, há linguistas que não recomendam a mistura das variantes, por soar artificial e poder causar confusões. Neste livro, então, tendo em vista sua importância atual, adotar-se-á a variante americana. Caso haja alguma diferença significativa entre o americano e o britânico, esta será brevemente abordada.
Guia de pronúncia
Consoantes
A característica principal que difere as consoantes do português do Brasil e as do inglês é o uso de consoantes vozeadas em português e o uso de consoantes aspiradas em inglês.
As consoantes b, v e z não são tão vozeadas em inglês como são em português. E as consoantes p, f e s são aspiradas em inglês, enquanto no português não existe tal nuance de pronúncia.
Por exemplo, a palavra buy (comprar) em inglês geralmente tem a pronúncia muito semelhante à da palavra "pai" em português. E a palavra pie (torta) em inglês tem um som aspirado, como se houvesse um h depois do p ("p-hai")[1].
Entretanto, apesar de acentuar o sotaque brasileiro, pronunciar as consoantes b, c, f, k, p, q, s, v, z em inglês como se pronunciam em português não causa maiores problemas de entendimento. A letra c assume os sons "k", como em cat ("két" - gato) e "s", como em ceiling ("sílen" - teto). A letra s assume os sons "s", como em song ("sõ(g)" - canção) e "z", como em disease ("dezíz" - doença). Mas geralmente as duas letras seguem a mesma lógica do português (cedo - carro / som - vaso). Raras exceções apresentam o som de j para a letra s, como pleasure ("pléjar" - prazer).
As letras d, g, l, m, n, t requerem certo cuidado:
- O d é pronunciado a maior parte do tempo da mesma forma, independentemente da vogal que vem depois. Por exemplo, em São Paulo temos dois sons diferentes para o d na palavra "idade". O som em inglês do d na palavra deep ("dip" - profundo) corresponde ao primeiro d da palavra "idade", ou ao segundo d também, caso consideremos o sotaque do nordeste brasileiro.
- O mesmo ocorre com o t. A palavra teen (adolescente) deve ser pronunciada "tin" e não "tchin".
- O g às vezes assume o som "dj", e às vezes o som "g", independentemente da vogal que vem depois, como em age ("êidj" - idade) e get ("guét" - pegar, ficar, conseguir).
- O l nunca tem som de u, como em português. Deve-se sempre encostar a língua no céu da boca, como em old ("old", e não "oud" - velho).
- As letras m e n nunca são nasalizadas. Deve-se sempre fechar completamente os lábios para m, como em foam ("foum", e não "foõ" - espuma); e encostar a língua no céu da boca para n, como em under ("ándar", e não "ãder" - embaixo).
As demais consoantes têm sons fixos, a saber:
- h - som aspirado, similar ao r na pronúncia padrão brasileira da palavra rato hat ("hét" - chapéu). Nas seguintes exceções o h não é pronunciado: hour, honest, honor, heir ("áuur", "ônest", "ônor", "ér" - hora, honesto, honra/homenagem, herdeiro) e seus derivados.
- j - "dj" - just ("djást" - apenas, simplesmente)
- r - sempre retroflexo, ou seja, enrolando a língua para trás, similar ao r da variante caipira brasileira, inclusive em começo de palavra, como em red ("réd" - vermelho), diferente de head ("héd" - cabeça).
- x - sempre "ks", como em taxi ("téksi" - táxi); a não ser que seja em começo de palavra, na qual terá som de z, como em xylophone ("záilafoun" - xilofone).
Os dígrafos consonantais do inglês são:
- ch - geralmente "tch", como em chair ("tchér" - cadeira); poucas vezes "k", como em ache ("êik" - dor) e o som do x de xícara, como em machine ("maxên" - máquina).
- gh - às vezes som de g, como em ghost ("goust" - fantasma), às vezes som de f, como em enough ("ináf" - o bastante), mas geralmente não é pronunciado, como em night ("náit" - noite).
- kn - em começo de palavra, o k não é pronunciado, como em knife ("náif" - faca).
- ng - quando em final de palavra, tem o som parecido com o nosso nh, o n nasaliza a vogal anterior e a garganta se prepara para pronunciar o g, mas geralmente não o pronuncia, como em wrong
("rõ(g*)" - errado).
- ph - "f", como em telephone ("télafoun" - telefone).
- pn / ps - em começo de palavra, o p não é pronunciado, como em psychology ("saikáladji" - psicologia).
- sh - som do x de xícara, como em show ("xou" - show, mostrar)
- th - admite dois sons que não existem em português. Para reproduzi-los, posicione a ponta da língua entre os dentes e fale s, como na palavra thanks ("s*énks" - obrigado/a) ou z, como na palavra that ("z*ét" - aquilo, isso, que).
Vogais
As vogais em inglês apresentam dois sons básicos possíveis, um longo (como um ditongo) e um curto (apenas um som), dependendo da palavra:
Sons longos | Exemplos | Sons curtos | Exemplos | |
---|---|---|---|---|
a | "êi" | fate ("fêit" - destino) | "é" | fat ("fét" - gordo) |
e | "íi" | compete ("kampíit" - competir) | "é" | pet ("pét" - mascote) |
i | "ái" | bite ("báit" - morder) | "ê"[2] | bit ("bêt" - pouco) |
o | "ôu" | note ("nôut" - nota) | "a"[2] | not ("nat" - não) |
u | "iú" | cute ("kiút" - gracinha) | "ã"[2] | cut ("kãt" - cortar) |
Há muitas exceções, contudo. Seguem abaixo algumas delas:
- Antes de r, o som longo da vogal a passa a ser "ée", como em care ("kéer" - cuidado), e o som curto passa a ser "a", como em car ("kar" - carro).
- Antes de r, as vogais e, i, o e u assumem geralmente o mesmo som: "ã"[2], como em serve ("sãrv" - servir), bird ("bãrd" - pássaro), work ("uãrk" - trabalhar, funcionar) e fur ("fãr" - pele de animais, pelagem).
- Os e finais geralmente não são pronunciados, como em todos os exemplos acima.
- As vogais átonas geralmente têm todas o mesmo som, chamado de schwa. É o mesmo som do segundo a da palavra cama, como em under ("ãndar"), compete ("kampíit") e picture ("pêktchar" - foto, pintura).
- As vogais a e o podem ter som de "ó", como em fall ("fól" - cair, outono) e doll ("dól" - boneca).
- A vogal o pode ainda assumir som de "ú", como em do ("dú" - fazer).
E ainda há outras. Com tantas exceções, é interessante checar a pronúncia quando conhecer palavras novas. Veja mais informações sobre isso em Como utilizar este curso .
Semivogais e dígrafos vocálicos
As semivogais são geralmente representadas pelas letras w e y, que se comportam como consoantes, quase sempre unindo-se a vogais:
ya | "iá", "ié", etc. | yard ("iárd" - quintal, pátio) | ay | "êi" | day ("dêi" - dia) |
---|---|---|---|---|---|
ye | "ié", "ií", etc. | yes ("iés" - sim) | ey | "íi" | key ("kíi" - chave) |
yi | "iê", "iái", etc. | yikes ("iáiks" - caramba) | /// | /// | /// |
yo | "iôu", "iú", etc. | yolk ("iôulk" - gema de ovo) | oy | "ói" | boy ("bói" - menino) |
yu | "iã", "iiú", etc. | yuan ("iiuán" - yuan, moeda chinesa) | uy | "ái" | buy ("bái" - comprar) |
wa | "uá", "uó", etc. | wash ("uósh" - lavar) | aw | "óu" | saw ("sóu" - passado de see - ver) |
---|---|---|---|---|---|
we | "uí", "ué", etc. | wet ("uét" - molhado) | ew | "iú" | new ("niú" - novo) |
wi | "uê", "uái", etc. | with ("uês*" - com) | /// | /// | /// |
wo | "uôu", "uú", etc. | wonderful ("uándarfuol" - maravilhoso) | ow | "áu" | wow ("uáu" - uau) |
wu | "uuô" | wuss ("uuôs" - frangote, covarde) | /// | /// | /// |
Notas:
- A letra y às vezes representa uma vogal curta, como em party ("párdi" - festa) ou uma vogal longa, como em cry ("krái" - chorar). E os sons de semivogal às vezes são parte de uma vogal longa, como em fate (a = ay).
- A palavra sew ("sôu" - costurar) é uma exceção à regra da tabela acima.
Os dígrafos vocálicos podem representar o som de uma vogal curta (somente vogal) ou longa (vogal + semivogal), dependendo da palavra:
ae | "êi" | sundae ("sándei" - sorvete tipo sundae) |
---|---|---|
ae | "é" | aeroplane ("éroplêin" - avião) |
ai | "êi" | pain ("pêin" - dor) |
---|---|---|
ai | "é" | fair ("fér" - justo, feira) |
au | "ó" | daughter ("dódar" - filha) |
---|
ea | "êi" | break ("brêik" - quebrar) |
---|---|---|
ea | "íi" | sea ("síi" - mar) |
ea | "ée" | breath ("brées*" - respiração, hálito) |
ee | "íi" | see ("síi" - ver) |
---|
ei | "íi" | receive ("ressíiv" - receber) |
---|---|---|
ei | "ái" | height ("háit" - altura) |
ei | "êi" | weight ("uêit" - peso) |
eu | "iú" | deuce ("diús" - dois, dupla) |
---|
ie | "ái" | die ("dái" - morrer, dado) |
---|---|---|
ie | "íi" | believe ("balíiv" - acreditar) |
oa / oe | "ôu" | soaking ("sôuken" - encharcado) |
---|
oi | "ói" | noise ("nóiz" - barulho) |
---|
oo | "ó" | door ("dór" - porta) |
---|---|---|
oo | "úu" | loose ("lúuz" - frouxo) |
oo | "uô" | book ("buôk"[3] - livro) |
ou | "úu" | you ("iúu" - você, vocês) |
---|---|---|
ou | "áu" | couch ("káutch" - sofá) |
ou | "ôu" | soul ("sôul" - alma) |
ou | "ó" | thought ("s*ót" - pensamento) |
ue | "iú" | due ("diú" - devido) |
---|
Entonação e velocidade
A entonação em inglês americano é bastante linear. Os falantes do português brasileiro costumam manter a enorme complexidade e variação de tons de sua língua materna ao falar inglês, o que lhes dá um sotaque bastante característico: a impressão aos nativos de que estão "cantando". O hábito de enfatizar emoções e preferir transmitir significados através da entonação não é comum à língua inglesa. Por exemplo, a entonação de uma frase afirmativa e uma interrogativa em português são muito diferentes. Experimente dizer as seguintes frases em voz alta:
Ele está saindo com alguém.
Ele está saindo com alguém?
Ele gosta dela.
Ele gosta dela?
Em inglês a entonação praticamente não muda, pois a ordem das palavras ou um verbo auxiliar marca a diferença:
He is seeing someone.
Is he seeing someone?
He likes her.
Does he like her?
Emoções também podem mudar drasticamente a entonação em português. Leia a frase "Ele é casado." três vezes, demonstrando as seguintes sensações: 1. Descoberta de algo surpreendente; 2. Explicação a alguém sobre o porquê da atitude de alguém; 3. Contradizendo uma negativa anterior.
1. (- Você viu a aliança no dedo dele?) - Ele é casado!
2. (- Não entendi por que ele recusou meu convite.) - Ele é casado.
3. (- Ele não é casado.) - Ele é casado.
Em inglês a entonação continuaria linear, preferir-se-ia utilizar palavras específicas para expressar as sensações:
1. - Gosh, he's married!
(Nossa, ele é casado!)
2. - It's because he's married.
(É porque ele é casado.)
3. - I'm telling you, he's married.
(Estou te dizendo, ele é casado.)
Em frases afirmativas, é comum em inglês pronunciar-se todas as palavras no mesmo tom, dando uma leve ênfase ao verbo (de ação) e à sílaba tônica da última palavra:
"He went to Miami by bus last week"
(Ele foi a Miami de ônibus semana passada.)
Quando há um verbo de ligação (cópula) é comum dar essa leve ênfase ao predicativo ou simplesmente à última palavra:
She is beautiful.
(Ela é linda.)
He is the best guy I've met in my whole life.
(Ele é o melhor cara que eu já conheci na minha vida inteira.)
Em frases negativas, geralmente enfatiza-se o verbo auxiliar (ou a cópula) e o advérbio de negação (not):
He didn't go to Miami by bus last week.
She isn't beautiful.
Em frases interrogativas, geralmente enfatiza-se o verbo auxiliar (ou a cópula) e a última palavra, que terá uma entonação levemente mais crescente:
Did he go to Miami by bus last week?
Is she beautiful?
Pronomes objeto e as preposições que os acompanham são geralmente átonos no fim das frases:
Do you want to watch it?
I know how I'm going to deal with him.
Outra possibilidade existente é enfatizar a palavra mais importante da frase, mas diferentemente do português, enfatiza-se levemente apenas uma palavra na frase.
1.I didn't tell the police he stole the blue car.
2.I didn't tell the police he stole the blue car.
3.I didn't tell the police he stole the blue car.
4.I didn't tell the police he stole the blue car.
5.I didn't tell the police he stole the blue car.
6.I didn't tell the police he stole the blue car.
7.I didn't tell the police he stole the blue car.
Na frase 1. enfatizo que não fui eu quem contou à polícia que ele roubou o carro azul. Na frase 2. enfatizo que eu não disse, mas posso ter deixado escapar alguma pista. Na frase 3. enfatizo que não foi à polícia que eu contei. Na frase 4. enfatizo que eu não contei que foi ele. Na frase 5. enfatizo que eu não disse que ele roubou o carro, provavelmente amenizei os fatos. Na frase 6. enfatizo que eu não disse que foi o carro azul que ele roubou. E na frase 7. enfatizo que eu não disse que foi um carro o que ele roubou. Se eu não quiser enfatizar nada, a frase fica assim:
I didn't tell the police he stole the blue car.
Quando a velocidade com que se fala é maior, pode ser que o som de algumas letras se juntem, desapareçam ou mudem. Os casos mais comuns são:
- vogal + t + vogal OU vogal + d + vogal
Independentemente se na mesma palavra ou não, quando esses sons aparecem nesta ordem, o t ou o d assumem um som intermediário entre o d e o r brando do português.
better -> "bétar" -> "ber*ar" (melhor)
daughter -> "dótar" -> "dór*ar" (filha)
what a -> "uót a" -> "uór*a" (mas que)
body -> "bádi" -> "bár*i" (corpo)
I studied English -> "ái stãdid ínglesh" -> "ái stãr*ir*ínglesh" (estudei inglês)
O mesmo pode ocorrer se nesta sequência houver um r antes do t ou do d:
party -> "párti" -> "pár-r*i" (festa)
harder -> "hárdar" -> "hár-r*ar" (mais difícil)
- t + semivogal i = tch / d + semivogal i = dj
I need you -> "ái níd iú" -> "ái nídju" (eu preciso de você)
I'll get you -> "ál guét iú" -> "ál guétchu" (eu vou te pegar)
- palavra terminada em som de consoante + palavra iniciada em som de consoante
Quanto mais rápido se fala, menos se pronuncia a consoante final da palavra anterior, até mesmo desaparecendo:
I'm at home. -> "áim ét hôum" -> "amehôum" (estou em casa)
It takes a lot of time -> "êt têiks a lót óv táim" -> "etêiks alódotáim" (leva muito tempo)
I don't think they should do it. -> "ái dont s*ênk z*êi xuld dú êt" -> "ái dons*ênz*ei xuldúet" (eu acho que eles não deveriam fazer isso)
- palavra terminada em som de consoante + palavra iniciada em som de vogal
Os sons tendem a se juntar como se fossem uma sílaba:
I'm an engineer. -> "áim én endjeníir" -> "amenendjeníir" (eu sou engenheiro)
What an annoying adolescent! -> "uót én anóien adléssant" -> "uodenanóienadléssent" (que adolescente irritante!)
Como utilizar este curso
Notas
- ↑ A pronúncia aqui colocada entre aspas é uma mera explicação baseada na pronúncia brasileira padrão, sem quaisquer referências a símbolos fonéticos ou sistemas do gênero.
- ↑ 2,0 2,1 2,2 2,3 Estes sons são na verdade inexistentes no português. Tratam-se apenas de sons aproximados. O primeiro som é intermediário entre o "i" e o "ê"; o segundo, entre o "a" e o "ó" aberto; e o terceiro (que aparece duas vezes no texto), entre o "a" e o "ô" fechado. Há ainda um quarto som vocálico inexistente no português, intermediário entre "o" e "u", representado em poucas palavras pela letra u, como em put ("puôt" - pôr, colocar). Erro de citação: Etiqueta inválida
<ref>
; Nome "multipla" definido várias vezes com conteúdo diferente Erro de citação: Etiqueta inválida<ref>
; Nome "multipla" definido várias vezes com conteúdo diferente Erro de citação: Etiqueta inválida<ref>
; Nome "multipla" definido várias vezes com conteúdo diferente - ↑ Mesmo som de put.
Referências
- English language. (2009 - em inglês). In Wikipedia, The Free Encyclopedia. Acessado em 21 de janeiro de 2009.
- STEINBERG, Martha. Inglês americano X inglês britânico. São Paulo: Disal, 2003.
- HORNBY, A. S. Oxford Advanced Learner's Dictionary of Current English. 7ª ed. Oxford: Oxford University Press, 2005.
Ligações externas
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