A tecnologia, que combina ia (inteligência artificial) e a internet das coisas, já pode ser vista em ruas, casas, empresas e indústrias.
A AIoT aproveita uma grande variedade de tecnologias, tais como Aprendizagem de Máquina e Aprendizagem Profunda, e tem um campo de aplicação quase ilimitado.
A conexão de grupos à Internet traz algumas vantagens, tais como permitir o acesso remoto a imagens, dados e até mesmo o controle remoto de dispositivos. Entretanto, se à Internet das Coisas (Internet of Things) for incorporado todo o potencial da inteligência artificial (inteligência artificial), nasce a AIoT. O resultado é uma gama evolutiva de ferramentas que já podem ser vistas em ruas, casas, organizações e indústrias.
De acordo com pesquisas e mercados, o mercado global de resolução AIoT alcançará US$ 83,6 bilhões até 2027, implicando uma taxa de crescimento anual composta de 40%. E o mercado AIoT deverá ser responsável por cerca de 30% das implantações de sistemas habilitados para AI, principalmente dentro da indústria.
De acordo com o Instituto Gartner, a partir de uma pesquisa realizada no ambiente corporativo, ia (inteligência artificial) já é uma das principais tendências tecnológicas estratégicas, a partir da chamada inteligência artificial generativa, que possibilita produzir sistemas capazes de aprender padrões usados nos dados e, a partir disso, gerar novas informações.
“A AIoT aproveita uma grande variedade de tecnologias, tais como Aprendizagem de Máquina, Aprendizagem Profunda e processamento de linguagem natural, entre outras, e tem um campo de aplicação quase ilimitado”, explica Samir Vani, country manager da MediaTek, uma organização que fabrica chips para grupos como smartphones, TVs inteligentes, assistentes pessoais capazes e outros dispositivos AIoT.
As aplicações são muitas, tais como medicina, robótica, administração de dados, locais capazes, eletrodomésticos ou até mesmo no negócio de varejo. “Isto se deve em grande parte ao papel da indústria no fornecimento de chipsets mais modernos e acessíveis, o que torna possível trazer capacidades de inteligência artificial para a chamada computação de ponta”, diz Vani da MediaTek. Computação de borda significa gerar dispositivos capazes de ter tais recursos de ia (inteligência artificial) localmente (sem a necessidade de logar em um servidor remotamente o tempo todo).
No lado da indústria, a iniciativa por um mundo mais conectado e inteligente ganhou impulso com o termo Indústria 4.0. As tecnologias de relacionamento homem-máquina, que caracterizam o que já é chamado de Indústria 5.0, exigem recursos avançados presentes na ia (inteligência artificial), juntamente com a Internet das Coisas.
Desenvolvedores de grupos para as mais modernas organizações e indústrias já têm a tecnologia AIoT em seu radar, porque ela impacta positivamente vários desafios no setor de design de produtos, como preço, peso, latência, mobilidade e consumo de energia. Estamos falando de produtos como robôs com mais mobilidade, sistemas de perspectiva para dispositivos portáteis, computadores industriais e interfaces de comunicação homem-máquina.
No ambiente doméstico, assistentes domésticos capazes (também conhecidos como alto-falantes inteligentes), como o Echo da Amazon (que usa o Alexa) e o Google Home, estão se tornando cada vez mais populares. Segundo estimativas da empresa de consultoria Statisa, já existem mais de 330 milhões de dispositivos deste tipo instalados. E até 2023, o volume anual de vendas deverá chegar a 200 milhões de unidades.
E motivados pela adoção deste tipo de tecnologia, que permite controlar grupos por voz, por exemplo, os fabricantes de eletrônicos e eletrodomésticos continuam a incorporar a tecnologia AIoT em aparelhos como televisores, aparelhos de som, máquinas de lavar roupa, laptops e relógios, entre outros. A relação entre homem e máquina se tornará cada vez mais sofisticada.
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