A fraude digital aumentou bem mais de 30% em comparação com o ano passado, tendo os cartões de crédito como principal alvo. De acordo com Guilherme Terrengui, da Sumsub, é essencial investir em tecnologia para saber exatamente quem é o comprador e evitar a maior parte das fraudes. Mesmo desta forma, nem mesmo uma organização está 100% protegida.
A tecnologia ajuda a estar em conformidade com as regras de prevenção à lavagem de dinheiro, o que é necessário para bancos e fintechs.
O termo confiança zero tem se expandido à medida que as organizações aceitam que seu escopo está exposto e que nem mesmo uma empresa está 100% protegida. Neste sentido, muito tem sido investido em tecnologias de ponta para manter os negócios e os dados protegidos. A área bancária, instituições de crédito e fintechs continuam entre as mais preocupadas, pois quanto mais a inovação tecnológica dirigida ao setor aumenta, mais as equipes de hackers se envolvem em fraudes. Por causa disso, organizações especializadas começaram a usar ia (inteligência artificial) (IA) para verificar identidades de forma mais assertiva, evitando este tipo de fraude em que o ladrão usa a identidade de outra pessoa para obter benefícios econômicos de forma criminosa.
Na fraude digital, a fraude com cartão de crédito é o tipo mais comum de roubo de identidade. Segundo o Serasa Experian, o segmento de Bancos e Cartões foi o foco principal dos fraudadores em 2021, com 2,3 milhões de tentativas de fraude que representaram um crescimento de 33,3% em relação ao ano anterior. Além das fraudes com cartões de crédito, a fraude bancária também é bastante comum. É por isso que é tão crítico para os bancos verificar a identidade dos indivíduos que entram em seus sistemas antes de prosseguir com as transações financeiras. As violações de dados são a causa mais provável do aumento de casos de roubo de identidade. Além de prejudicar o setor bancário, elas também estão afetando todos os segmentos comerciais, educacionais, governamentais/militares e médicos.
De acordo com Guilherme Terrengui, gerente nacional da Sumsub no Brasil, a verificação de identidade é especialmente crítica em instituições que prestam serviços monetários/financeiros on-line. Para combater a fraude e dar continuidade às regras obrigatórias de estabilidade, elas exigem a verificação da identidade de seus consumidores. “O eIDV (Electronic Identity Verification) é um procedimento rápido de verificação de tais consumidores, e é a primeira parte do processo mais extenso KYC (Know Your Costumer). Devido à ia (inteligência artificial), é possível verificar um grande número de tipos de documentos.
Apesar de ser uma característica fundamental do setor financeiro, Terrengui confirma que a verificação de identidade eletrônica tem 4 aplicações bastante importantes:
- Conformidade com os regulamentos contra a lavagem de dinheiro (AML);
- Garantir que os documentos de identidade emitidos pelo regime sejam autênticos e não tenham sido violados (assim como afirmar que o indivíduo vinculado a esse arquivo de identidade existe);
- Minimizar as taxas de desabrigados por ter uma identificação correta e capturar o comprador no ponto de interesse, o que otimiza o serviço;
- Cumprir a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), uma vez que a eIDV é legal internacionalmente.
De acordo com o executivo, a Sumsub realiza tecnologias para que os bancos e outras instituições financeiras mantenham o controle de seus respectivos consumidores finais através de outros aspectos de contato. “É viável examinar certos movimentos financeiros; verificar se o cartão de crédito pertence ao cliente proclamado, evitando chargebacks; encorajar o monitoramento diário em listas de vigilância, para saber se os consumidores ainda são legais perante a lei e organizações globais; fazer prova de vida através de tecnologia proprietária; fazer uso da geolocalização através da triangulação de torres de telefonia celular, GPS e wi-fi; assegurar que documentos legais não tenham sido obtidos fraudulentamente e estejam livres de limitações para operar, bem como verificar aliados, acionistas e proprietários, entre outros. Além da probabilidade de revisar bem mais de 6.500 tipos de documentos em todo o mundo, o processo deve prosseguir com rapidez”.
Sobre a Sumsub
A Sumsub é uma empresa de tecnologia global com uma plataforma de verificação tudo-em-um para detecção de fraudes, em conformidade com os regulamentos globais PDL/KYC/KYB. Com operações em bem mais de 220 territórios e países, com ênfase na conformidade.
Com mais de 2.000 consumidores nas indústrias de fintech, criptografia, transporte, negócios e jogos, a Sumsub tem parceria com organizações como Binance, Mercuryo, Bybit, Huobi, Moonpay, Unlimint, Didi, Poppy e Transfergo. A metodologia da empresa segue as sugestões do GAFI, o padrão global para as regras AML/CTF e requisitos regulatórios locais (FINMA, FCA, CySEC, MAS). No Brasil, o Sumsub já está incorporado à legislação e documentação brasileira.
Website: http://www.sumsub.com
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